quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Amor, crônico
Como uma aventura pode virar amor?
E, como o amor, dor?
Todos os amores vividos, não poderão ser esquecidos.
Aprendemos a viver com esta doença, chamada amor.
Mude de endereço, mude a rotina, mude, seja lá o que for.
Não vai adiantar, enquanto vivermos, lembraremos de quem nos marcou.
Pena, ter sido tão pouco tempo, mas foi bom enquanto durou.
Depois, que se vive uma intimidade com uma pessoa.
E se adquiri a doença de amar, quem infectou voa.
Poucos transmissores, ficam.
E com seus infectados, coabitam.
De bom que foi, fica a doença estigmatizada, na mente.
Se tornando uma doença, sempre presente.
Aprendemos conviver com esse "mal", embora, outrora, bem.
A mente humana, nunca deleta, um sentimento registrado.
Fica ali, no arquivo morto, mas arquivado.
E do nada, por uma musica, um aroma, um cheiro, lembramos.
Cada pessoa e cada momento bom, que passamos.
Mas até arquivar esse documento, sentimento.
Demora, doí, corroí, leva um bom tempo.
Shawer Locutor
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário